Influências atuais aparecem em novo disco da banda.
O B-52's sempre ficou marcado pelo descompromisso no som, por composições sem grandes pretensões, mas foi essa a banda que fez John Lennon, só John Lennon, sair de um recesso de cinco anos porque ouviu a guitarra cavernosa de "Rock lobster" (1978). Ao final dos anos 80, qualquer coletânea sobre a época que se prezasse tinha que ter "Legal tender". E "Love shack" foi ponto máximo de muita festa (da década de 80). Ou seja, após 16 anos sem lançar um disco inédito, ainda haveria muita gente interessada em saber em como anda o B-52's.
O cabelão de Kate Pierson continua o mesmo, mas "Funplex" não deixou de absorver as influências de hoje - que, por sua vez, também se alimentaram do que o B-52's criou anos antes. Tanto no vocal quanto nos sintetizadores, a faixa de abertura "Pump" ecoa um clima do electro revivido recentemente, até entrar os corinhos de Fred Schneider, Cindy Wilson e Pierson que particularizam bem o grupo.
Com produção do britânico Steve Osbourne (KT Tunstall, Placebo, e de "Get ready", do New Order), o som de "Funplex" ganha um verniz moderno. Os elementos são os mesmos - a guitarra de Keith Strickland mais teclados mais os três diferentes vocais -, com um jeitão que foge da nostalgia, mas sem descaracterizar a banda. "Juliet of spirits" mostra bem isso, com os efeitos de produção como fundo para o tradicional duelo das cantoras.
O riff de "Ultraviolet", ladeado pelo trio vocal, é matador, mas não se preocupe em procurar alguma coisa ao longo do álbum com a mesma força de "Rock lobster" ou mesmo da deliciosa "Roam" (1989). "Love in the year 3000" é um dos momentos em que o vocal de Schneider não funciona, ainda por cima pela letra meio boba, mas "Funplex", no todo, mata a saudade justamente por preservar o clima festeiro de sempre. E também tem fogo para conquistar uma geração mais nova, de pouco contato com os maiores trunfos do B-52's, e com mais chances de se surpreender com o que faz a banda ser diferente.
O cabelão de Kate Pierson continua o mesmo, mas "Funplex" não deixou de absorver as influências de hoje - que, por sua vez, também se alimentaram do que o B-52's criou anos antes. Tanto no vocal quanto nos sintetizadores, a faixa de abertura "Pump" ecoa um clima do electro revivido recentemente, até entrar os corinhos de Fred Schneider, Cindy Wilson e Pierson que particularizam bem o grupo.
Com produção do britânico Steve Osbourne (KT Tunstall, Placebo, e de "Get ready", do New Order), o som de "Funplex" ganha um verniz moderno. Os elementos são os mesmos - a guitarra de Keith Strickland mais teclados mais os três diferentes vocais -, com um jeitão que foge da nostalgia, mas sem descaracterizar a banda. "Juliet of spirits" mostra bem isso, com os efeitos de produção como fundo para o tradicional duelo das cantoras.
O riff de "Ultraviolet", ladeado pelo trio vocal, é matador, mas não se preocupe em procurar alguma coisa ao longo do álbum com a mesma força de "Rock lobster" ou mesmo da deliciosa "Roam" (1989). "Love in the year 3000" é um dos momentos em que o vocal de Schneider não funciona, ainda por cima pela letra meio boba, mas "Funplex", no todo, mata a saudade justamente por preservar o clima festeiro de sempre. E também tem fogo para conquistar uma geração mais nova, de pouco contato com os maiores trunfos do B-52's, e com mais chances de se surpreender com o que faz a banda ser diferente.
Fonte: G1 Notícias
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